terça-feira, 1 de março de 2011

MTur tem orçamento reduzido em 84,4% e Pedro Novais garante que programas não serão afetados

O Ministério do Turismo foi a pasta com o maior corte orçamentário em termos percentuais, no que se refere às despesas discricionárias, tendo perdido 84,4% do que foi inicialmente previsto para 2011 para os gastos com diárias, passagens, compra de material, contratação de serviços etc. De R$ 3,6 bilhões, a pasta ficou com R$ 573 milhões. Foi o que informou hoje a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, na divulgação da programação orçamentária e financeira do Orçamento Geral da União de 2011.

Antes mesmo de saber o montante dos cortes em sua pasta o ministro do Turismo, Pedro Novais determinou uma redução de 20% nos gastos e despesas em viagens e serviços de seus funcionários. Ele garantiu que o corte não irá prejudicar a implantação de programas e garantiu a realização até julho do Salão do Turismo Roteiros do Brasil, cujo custo estimado é de R$ 10 milhões.

Já Frederico Costa, secretário executivo do MTur, confirmou que este será um ano de ajustes e a pasta sofrerá um contingenciamento. "As emendas parlamentares serão contingenciadas no entanto, esse processo está ocorrendo em todos os outros ministérios. É uma questão de momento", afirmou Costa.

Já o Ministério do Esporte sofreu o segundo maior corte percentual em seu orçamento de despesas discricionárias, que foi reduzido em 64%. De R$ 2,374 bilhões, o ministério ficou com R$ 853 milhões. Em termos nominais, conforme a ministra, o Ministério das Cidades foi o que teve o maior corte, de R$ 8,577 bilhões. Dos R$ 21,120 bilhões aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA), pelo Congresso Nacional, a pasta poderá utilizar com despesas discricionárias R$ 12,542 bilhões.

O segundo ministério mais atingido foi o da Defesa, que perdeu R$ 4,3 bilhões. Dos R$ 15,2 bilhões previstos inicialmente, a Defesa ficou com R$ 10,891 bilhões. O terceiro maior corte nominal atingiu o Ministério da Educação, que passou de um orçamento de R$ 28,02 bilhões para R$ 24,9 bilhões, uma redução de R$ 3,1 bilhões.O menor corte nominal foi o do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que perdeu R$ 22,8 milhões, passando de R$ 17,7 bilhões para R$ 17,7 bilhões.

fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrResolucao=1280&pStrLink=3,29,0,69586&IndSeguro=0

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