segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

“Não dá para esperar 20 a 30 anos para Teresina ter um aeroporto adequado à atual demanda" diz engenheiro sobre Aeroporto de Teresina (PI)

Não dá para esperar 20 a 30 anos pela construção de um novo aeroporto afastado da zona urbana de Teresina quando existe uma demanda crescente de passageiros, afirma o ex-secretário municipal de Planejamento, engenheiro Augusto Basílio, que defende a desapropriação de 481 imóveis´para garantir a segurança e a ampliação do Aeroporto de Teresina Petrônio Portella.

Ele diz que a transferência do atual Aeroporto Petrônio Portella deve ocorrer em um prazo de 20 a 30 anos. Ele lembra que o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, teve um debate iniciado em 1993 para discutir sua transferência e até hoje esta lá. Augusto Basília defende que Teresina precisa ter um aeroporto, com terminal e pista para atender a demanda crescente. Lembra que este ano há uma previsão de passageiros em embarque e desembarque entre 970.000 a 1.100.000 passeiros.Ele declarou que mesmo transferindo o atual aeroporto para um novo sitio aeroportuário, o Aeroporto Petrônio Portella deverá continuar operando com a aviação regional. Augusto Basílio diz que hoje o preço da passagem para Fortaleza (CE) ou São Luis (MA), esta custando R$ 80, nas promoções, mais barata que uma passagem de ônibus leito. Com um aeroporto afastado da zona urbana, o passageiro iria pagar mais com o descolamento do táxi do que com a passagem de avião.

“Os aeroportos centrais das áreas urbanos não foram desativados, continuaram servindo à aviação regional pelas facilidades de deslocamento quanto ao preço e tempo”, declarou Augusto Basílio. Para Basílio, a desvantagem de um aeroporto fora na área urbana de Teresina é o elevado custo para aquisição da área, de, no minimo , 300 hectares. “Isso iria tornar os deslocamentos locais muito mais caros, penalizando principalmente este novo seguimento das classes C e D, que iniciaram como usuárias do transportes aéreos”, falou o engenheiro.

Em sua visão, é preciso resolver o problema com mais urgente, com a desapropriação de imóveis. Segundo ele, deve ser desapropriada a área defronte ao futuro novo terminal, entre a Avenida Santos Dumont e a Rua Crato, onde ficam 131 imoveis, sendo que 40% deles comerciais
A outra área a ser desapropriada, segundo Augusto Basílio, seria a correspondente ao conjunto Itaperu, que envolve cerca de 350
imoveis. Basílio defende a transferências das famílias e estabelecimentos comerciais do Itaperu para uma área no bairro
Alto Alegre, inclusive utilizando o Programa Minha Casa Minha Vida para as áreas de risco. As famílias e estabelecimentos entre a Avenida Santos Dumont e a Rua Crato seriam transferido para o bairro Real Copragre, também na zona Norte de Teresina.

“As áreas que devem ser desapropriadas são próximas ao sítio aereoportuário para minimizar os traumas das intervenções e facilitar as negociações”, fala Augusto Basílio. Basílio diz que a ampliação do atual terminal do Aeroporto de Teresina Petrônio Portella é de fundamental importância. Sua capacidade é em torno de 300.000 passageiros embarcados e desembarcado por ano. No ano passado, falou, o movimento foi 800.000 passageiros. As obra em andamento deverão duplicar a área de desembarque e quadruplicar a área de embarque além de ampliar muito o salão do check-in

“O aeroporto de São Gonçalo do Amarante no Rio Grande do Norte, próximo a Natal iniciou este
debate em 1993, as obras em 1997 e até hoje não foram concluídas. O governo da presidente Dilma
teve a coragem de iniciar a privatização dos aeroportos por ele e se espera que durante a Copa de 2014
esteja concluído, 21 anos depois”, falou Augusto Basílio.

fonte: www.meionorte.com

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