Não dá para esperar 20 a 30 anos pela construção de um novo aeroporto
afastado da zona urbana de Teresina quando existe uma demanda crescente
de passageiros, afirma o ex-secretário municipal de Planejamento,
engenheiro Augusto Basílio, que defende a desapropriação de 481
imóveis´para garantir a segurança e a ampliação do Aeroporto de
Teresina Petrônio Portella.
Ele diz que a transferência do atual Aeroporto Petrônio Portella
deve ocorrer em um prazo de 20 a 30 anos. Ele lembra que o aeroporto de
São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, teve um debate
iniciado em 1993 para discutir sua transferência e até hoje esta lá. Augusto Basília defende que Teresina precisa ter um aeroporto, com terminal e pista para atender a demanda crescente. Lembra que este ano há uma previsão de passageiros em embarque e desembarque entre 970.000 a 1.100.000 passeiros.Ele declarou que mesmo transferindo o atual aeroporto para um
novo sitio aeroportuário, o Aeroporto Petrônio Portella deverá continuar
operando com a aviação regional. Augusto Basílio diz que hoje o preço da passagem para Fortaleza
(CE) ou São Luis (MA), esta custando R$ 80, nas promoções, mais barata que uma passagem de ônibus leito. Com um aeroporto
afastado da zona urbana, o passageiro iria pagar mais com o descolamento
do táxi do que com a passagem de avião.
“Os aeroportos centrais das áreas urbanos não foram desativados,
continuaram servindo à aviação regional pelas facilidades de
deslocamento quanto ao preço e tempo”, declarou Augusto Basílio. Para Basílio, a desvantagem de um aeroporto fora na área urbana
de Teresina é o elevado custo para aquisição da área, de, no minimo ,
300 hectares. “Isso iria tornar os deslocamentos locais muito mais caros, penalizando principalmente este novo seguimento das classes C e D, que iniciaram como usuárias do transportes aéreos”, falou o engenheiro.
Em sua visão, é preciso resolver o problema com mais urgente,
com a desapropriação de imóveis. Segundo ele, deve ser desapropriada a
área defronte ao futuro novo terminal, entre a Avenida Santos Dumont e
a Rua Crato, onde ficam 131 imoveis, sendo que 40% deles comerciais
A outra área a ser desapropriada, segundo Augusto Basílio, seria a correspondente ao conjunto Itaperu, que envolve cerca de 350
imoveis. Basílio defende a transferências das famílias e estabelecimentos comerciais do Itaperu para uma área no bairro
Alto Alegre, inclusive utilizando o Programa Minha Casa Minha
Vida para as áreas de risco. As famílias e estabelecimentos entre a
Avenida Santos Dumont e a Rua Crato seriam transferido para o bairro
Real Copragre, também na zona Norte de Teresina.
“As áreas que devem ser desapropriadas são próximas ao sítio
aereoportuário para minimizar os traumas das intervenções e facilitar as negociações”, fala Augusto Basílio. Basílio diz que a ampliação do atual terminal do Aeroporto de
Teresina Petrônio Portella é de fundamental importância. Sua capacidade é
em torno de 300.000 passageiros embarcados e desembarcado por ano. No
ano passado, falou, o movimento foi 800.000 passageiros. As obra em andamento deverão duplicar a área de desembarque e quadruplicar a área de embarque além de ampliar muito o salão do check-in
“O aeroporto de São Gonçalo do Amarante no Rio Grande do Norte, próximo a Natal iniciou este
debate em 1993, as obras em 1997 e até hoje não foram concluídas. O governo da presidente Dilma
teve a coragem de iniciar a privatização dos aeroportos por ele e se espera que durante a Copa de 2014
esteja concluído, 21 anos depois”, falou Augusto Basílio.
fonte: www.meionorte.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário