domingo, 22 de janeiro de 2012

Opala de Pedro II (PI) tem Indicação Geográfica

 
 
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial, INPI, deferiu na última terça-feira (17) o pedido de Indicação Geográfica, IG, da opala e das joias artesanais produzidas em Pedro II, cidade localizada a 195 quilômetros ao norte de Teresina. A opala é o primeiro produto piauiense a receber a certificação.

No processo de obtenção da IG, os garimpeiros e joalheiros de Pedro II contaram com a parceria do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí. A instituição promoveu, através do Projeto Gemas e Joias, diversas capacitações e consultorias para que nenhuma exigência do INPI deixasse de ser atendida.

O consultor do projeto, Marcelo Morais, explica que a IG atesta para o consumidor que o produto tem alta qualidade e características peculiares de Pedro II.

“A certificação é um marco para a cadeia produtiva da opala de Pedro II, pois as gemas e joias daquela região terão maior valor agregado, o que facilitará o acesso a novos mercados. A partir de agora, o trabalho do Sebrae será focado na divulgação e comercialização desses produtos”, destaca o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.

Entre as ações que o Sebrae no Piauí desenvolveu em Pedro II para ajudar no processo de certificação estão: incentivo ao fortalecimento e sustentabilidade das cooperativas e associações; difusão tecnológica e de novas técnicas de design; capacitação em gestão empresarial; prospecção de novos mercados; e integração do setor de gemas e joias com outras atividades.

“Através do Projeto Gemas e Joias de Pedro II levamos conhecimento aos produtores. Atuamos também na mobilização dessas pessoas para que cumprissem o cronograma estabelecido pelo INPI. Realizamos ainda pesquisas e levantamentos para dar visibilidade ao diferencial da opala e das joias daquela região”, declara a gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Indústria do Sebrae no Piauí, Mirna Rocha.

Segundo o presidente da Associação Indicação Geográfica da Opala, IGO, Juscelino Araujo Sousa, a expectativa é que com a certificação o faturamento dos envolvidos, na atividade de extração e lapidação das pedras e na produção de joias, aumente em cerca de 30%.

Além de incentivar a conquista de novos mercados por parte dos joalheiros e lapidários de Pedro II, o Sebrae também desenvolverá outras atividades para que as peças tenham qualidade cada vez mais elevada.

fonte: www.proparnaiba.com

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