No nono dia de greve da Polícia Militar, completado nesta quinta-feira
(9), e faltando uma semana para o Carnaval em Salvador (BA), os donos
dos grandes blocos e camarotes já calculam os prejuízos. Pelo menos 70
eventos pré-Carnaval já foram cancelados.
Os hotéis calculam que 10% dos turistas que ficariam hospedados desistiram da viagem. Apesar da incerteza sobre a realização dos eventos que celebram o feriado, as estruturas de arquibancadas e camarotes estão sendo montadas para receber cerca de 2 milhões de pessoas.
Dono de uma casa de shows na cidade, o empresário Jorge Sampaio conta que não abriu as portas desde que a greve foi decretada e já acumula prejuízo em torno de R$ 50 mil.
Segundo o presidente da Associação de Bares e Restaurantes, Luis Henrique Amaral, as perdas de faturamento dos estabelecimentos variam entre 50% e 90%.
A sensação de insegurança tem feito boa parte do comércio, inclusive shopping centers, anteciparem o fim do expediente. Há nove dias, antes que anoiteça, a cidade tem ficado deserta; e à noite o movimento cai a quase zero.
Mortes
O número de homicídios registrados no Estado da Bahia desde que policiais militares decretaram greve, na noite do dia 31 de janeiro, chegou a 136 nesta quarta-feira (8). De acordo com o boletim da Secretaria de Segurança Pública, atualizado às 19h15, sete pessoas foram assassinadas nesta quarta. O dia mais crítico foi sexta-feira (3), quando 32 homicídios foram registrados.
Na comparação com os oito dias que antecederam a decretação da greve, o número cresceu 147%. Entre os dias 24 de janeiro e a noite do dia 31, 55 pessoas foram assassinadas no Estado.
O Exército reforçou na tarde desta quarta-feira o número de tropas ao
redor da Assembleia Legislativa, onde policiais militares grevistas
estão acampados em protesto por aumento salarial. Os hotéis calculam que 10% dos turistas que ficariam hospedados desistiram da viagem. Apesar da incerteza sobre a realização dos eventos que celebram o feriado, as estruturas de arquibancadas e camarotes estão sendo montadas para receber cerca de 2 milhões de pessoas.
Dono de uma casa de shows na cidade, o empresário Jorge Sampaio conta que não abriu as portas desde que a greve foi decretada e já acumula prejuízo em torno de R$ 50 mil.
Segundo o presidente da Associação de Bares e Restaurantes, Luis Henrique Amaral, as perdas de faturamento dos estabelecimentos variam entre 50% e 90%.
A sensação de insegurança tem feito boa parte do comércio, inclusive shopping centers, anteciparem o fim do expediente. Há nove dias, antes que anoiteça, a cidade tem ficado deserta; e à noite o movimento cai a quase zero.
Mortes
O número de homicídios registrados no Estado da Bahia desde que policiais militares decretaram greve, na noite do dia 31 de janeiro, chegou a 136 nesta quarta-feira (8). De acordo com o boletim da Secretaria de Segurança Pública, atualizado às 19h15, sete pessoas foram assassinadas nesta quarta. O dia mais crítico foi sexta-feira (3), quando 32 homicídios foram registrados.
Na comparação com os oito dias que antecederam a decretação da greve, o número cresceu 147%. Entre os dias 24 de janeiro e a noite do dia 31, 55 pessoas foram assassinadas no Estado.
De acordo com o tenente-coronel Márcio Gilberto Barbosa da Cunha, o aumento de 1.038 para 1.400 no número de homens do Exército próximo à Assembleia tem como objetivo “aumentar a segurança e tranquilidade no local”. Ele negou que o Exército planeje invadir a Assembleia.
Devido ao clima de insegurança na capital baiana, o APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia) orientou os professores das redes estadual e municipal a não iniciarem as aulas. A entidade estima que cerca de 400 mil estudantes estão sendo prejudicados só na capital baiana.
Prisão de líderes
A Polícia Federal prendeu, na tarde desta terça-feira, mais um dos líderes da greve da Polícia Militar, o sargento Elias Alves de Santana. A juíza Janete Fadul havia decretado a prisão preventiva dele.
Segundo o governo do Estado da Bahia, Santana faz parte da lista dos 12 mandados de prisão emitidos pelo Ministério Público Estadual à Justiça. Ele foi o segundo detido. No domingo (5), outro PM suspeito de envolvimento em crimes supostamente cometidos pelo grupo grevista também havia sido preso.
Os grevistas citados são acusados por formação de quadrilha e roubo de patrimônio público – neste caso, de viaturas. Os policiais também devem passar por um processo administrativo da corporação.
fonte: www.r7.com
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