Check in da Gol no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro
Repercutiu mal no mercado a decisão da Gol de cobrar mais por determinados assentos na ponte aérea Rio de Janeiro / São Paulo, e também de oferecer ao passageiro a possibilidade de bloquear assentos. O MERCADO & EVENTOS realizou uma enquete hoje (02/08) no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que mostrou uma insatisfação da maioria dos passageiros com a medida. Eles a consideram errada e injusta. Opinião que é compartilhada pelo Sindicato das Empresas de Turismo de São Paulo. "Este tipo de esbulho praticado por algumas empresas aéreas é vergonhoso”, afirmou Eduardo Vampré do Nascimento, presidente do Sindetur-SP.
Apesar da a polêmica que envolve o tema, há os que defendem o novo processo. Alguns passageiros acreditam que a medida é justa, e oferece a oportunidade de o cliente ter mais conforto durante a viagem. O que é considerado uma tendência do mercado pela Abav Nacional.
Vale ressaltar que não é apenas a Gol que pratica esse tipo de serviço. Outras companhias aéreas como a Tam e a Azul também oferecem essa opção ao passageiro por uma taxa que varia de R$ 10 a US$ 110. Entenda como funcionam os serviços e saiba a opinião de integrantes do trade e do público nas linhas abaixo.
Confira o posicionamento das entidades do Turismo:
Sindicato das Empresas de Turismo de São Paulo – O presidente do Sindetur-SP, Eduardo Vampré do Nascimento, é contra a medida adotada pela Gol e acredita que medidas como essa são feitas para compensar a má administração das companhias aéreas. “As companhias praticam tarifas em concorrência com o transporte terrestre, lotam os aeroportos, praticam overbooking e depois só encontram estes e outros meios para buscar compensação pela má administração, e o mais grave, os funcionários não estão aptos em atender tal demanda. Não permitem que as agências que vendem suas passagens já reservem tais assentos caso o cliente deseje, que certamente estariam mais preparados para evitar situações como esta: recentemente embarquei num voo no qual três senhoras haviam comprado a primeira fila, mas estavam com uma criança de colo, que não pode ocupar esta fila. Foi um transtorno que ocasionou no atraso de uma hora e as tais passageiras não viajaram nos lugares adquiridos."
Associação Brasileira de Agências de Viagens - Já o presidente da Abav Nacional, Antonio Azevedo, não vê problemas nesta nova cobrança da Gol. Para ele, a atitude da companhia de dar a opção ao passageiro de pagar a mais para viajar com mais comodidade é uma tendência de mercado que já acontece em algumas companhias aéreas. “Trata-se de uma ação que várias empresas aéreas já adotaram dentro da sua política de marketing. Como não é obrigatório e o passageiro paga se achar conveniente, não vejo problemas”, afirmou Azevedo. Segundo nota da Abav, em alguns voos internacionais já existe a chamada classe econômica plus, que possui uma política diferenciada para os viajantes desta classe que desejam usufruir de mais conforto.
A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) preferiu não se posicionar sobre o assunto. O Sindicato das Empresas de Turismo (Sindetur-RJ) e a Federação Nacional de Turismo (Fenactur) não responderam a pesquisa feita.
Saiba o que os passageiros acharam da nova medida:
Enquete realizada pelo MERCADO & EVENTOS na tarde de hoje (02/08) no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com mais de 20 passageiros em trânsito aponta a insatisfação da maioria dele com a medida tomada pelas companhias aéreas, e a consideram injusta. “Não concordo com a decisão das companhias aéreas de cobrarem a mais por esses assentos. A passagem já está cara o suficiente, e o conforto para os passageiros é o maior espaço para as pernas, que deveria ser maior em todos os assentos. As empresas estão cobrando a mais por um serviço que devia ser básico”, afirmou Carolina Viana. Joema Martins também não concorda com a medida. “As companhias aéreas cobram mais por serviços como esse, mas não reduzem o preço das passagens”, afirmou a passageira.
No entanto, alguns passageiros consideram a medida justa. “Acredito que o novo serviço é correto. Se o passageiro quer mais conforto ele paga mais pela sua passagem”, opinou Euclides Rovani. Já Ana Carolina, que trabalha com turismo e hotelaria, acredita que a medida seria justa caso houvesse diminuição no preço da passagem.
Queremos saber a sua opinião. Participe da enquete do M&E através do link: www.facebook.com/questions/369665499773295/
Entenda como funciona o serviço nas companhias aéreas:
Gol – Conforme foi publicado hoje pelo M&E, a Gol começou a cobrar uma taxa de até R$ 25 para ocupação dos assentos nas fileiras de 1 a 6 e também nas de emergência. Se o voo for direto o valor é R$ 10, mas se tiver conexão o preço sobe para R$ 25. Outra medida que a empresa oferece é o bloqueio de assentos por R$ 25, que permite ao passageiro bloquear a poltrona ao seu lado para ir com mais conforto. No entanto, se o avião estiver lotado a companhia aérea pode colocar outro passageiro no assento bloqueado e o valor pago pelo cliente é devolvido como crédito na empresa.
Tam – Já a Tam chama esse serviço de Assento Conforto. O passageiro paga mais no momento do check in se estiver interessado em ficar nas poltronas das três primeiras fileiras, ou nos assentos 11 e 12 das saídas de emergência. Para voos nacionais o custo do Assento Conforto é R$ 30. Para a América do Sul o custo é US$ 40, para a América do Norte fica por US$ 75 e para a Europa o serviço custa US$ 110. A Tam oferece ainda a opção de Classe Executiva na aeronave A320, com o acréscimento de R$ 100 no valor da passagem.
Azul – A Azul esclarece que não há diferenças nas tarifas entre os assentos de janela ou corredor, já que a configuração de suas aeronaves é com duas poltronas por fileira. Em todos os Jatos Embraer, a companhia oferece o Espaço Azul, que são as cinco primeiras fileiras de poltronas, que tem 86 cm de distância entre os assentos, por R$ 25 a mais no valor da passagem. Já para os clientes que querem dispor de mais privacidade ou conforto, podem optar por comprar o assento extra.
Avianca e Trip – Avianca e Trip informaram ao M&E que não praticam nenhuma cobrança extra de seus clientes para a escolha de assentos.
Apesar da a polêmica que envolve o tema, há os que defendem o novo processo. Alguns passageiros acreditam que a medida é justa, e oferece a oportunidade de o cliente ter mais conforto durante a viagem. O que é considerado uma tendência do mercado pela Abav Nacional.
Vale ressaltar que não é apenas a Gol que pratica esse tipo de serviço. Outras companhias aéreas como a Tam e a Azul também oferecem essa opção ao passageiro por uma taxa que varia de R$ 10 a US$ 110. Entenda como funcionam os serviços e saiba a opinião de integrantes do trade e do público nas linhas abaixo.
Confira o posicionamento das entidades do Turismo:
Sindicato das Empresas de Turismo de São Paulo – O presidente do Sindetur-SP, Eduardo Vampré do Nascimento, é contra a medida adotada pela Gol e acredita que medidas como essa são feitas para compensar a má administração das companhias aéreas. “As companhias praticam tarifas em concorrência com o transporte terrestre, lotam os aeroportos, praticam overbooking e depois só encontram estes e outros meios para buscar compensação pela má administração, e o mais grave, os funcionários não estão aptos em atender tal demanda. Não permitem que as agências que vendem suas passagens já reservem tais assentos caso o cliente deseje, que certamente estariam mais preparados para evitar situações como esta: recentemente embarquei num voo no qual três senhoras haviam comprado a primeira fila, mas estavam com uma criança de colo, que não pode ocupar esta fila. Foi um transtorno que ocasionou no atraso de uma hora e as tais passageiras não viajaram nos lugares adquiridos."
Associação Brasileira de Agências de Viagens - Já o presidente da Abav Nacional, Antonio Azevedo, não vê problemas nesta nova cobrança da Gol. Para ele, a atitude da companhia de dar a opção ao passageiro de pagar a mais para viajar com mais comodidade é uma tendência de mercado que já acontece em algumas companhias aéreas. “Trata-se de uma ação que várias empresas aéreas já adotaram dentro da sua política de marketing. Como não é obrigatório e o passageiro paga se achar conveniente, não vejo problemas”, afirmou Azevedo. Segundo nota da Abav, em alguns voos internacionais já existe a chamada classe econômica plus, que possui uma política diferenciada para os viajantes desta classe que desejam usufruir de mais conforto.
A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) preferiu não se posicionar sobre o assunto. O Sindicato das Empresas de Turismo (Sindetur-RJ) e a Federação Nacional de Turismo (Fenactur) não responderam a pesquisa feita.
Saiba o que os passageiros acharam da nova medida:
Enquete realizada pelo MERCADO & EVENTOS na tarde de hoje (02/08) no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com mais de 20 passageiros em trânsito aponta a insatisfação da maioria dele com a medida tomada pelas companhias aéreas, e a consideram injusta. “Não concordo com a decisão das companhias aéreas de cobrarem a mais por esses assentos. A passagem já está cara o suficiente, e o conforto para os passageiros é o maior espaço para as pernas, que deveria ser maior em todos os assentos. As empresas estão cobrando a mais por um serviço que devia ser básico”, afirmou Carolina Viana. Joema Martins também não concorda com a medida. “As companhias aéreas cobram mais por serviços como esse, mas não reduzem o preço das passagens”, afirmou a passageira.
No entanto, alguns passageiros consideram a medida justa. “Acredito que o novo serviço é correto. Se o passageiro quer mais conforto ele paga mais pela sua passagem”, opinou Euclides Rovani. Já Ana Carolina, que trabalha com turismo e hotelaria, acredita que a medida seria justa caso houvesse diminuição no preço da passagem.
Queremos saber a sua opinião. Participe da enquete do M&E através do link: www.facebook.com/questions/369665499773295/
Entenda como funciona o serviço nas companhias aéreas:
Gol – Conforme foi publicado hoje pelo M&E, a Gol começou a cobrar uma taxa de até R$ 25 para ocupação dos assentos nas fileiras de 1 a 6 e também nas de emergência. Se o voo for direto o valor é R$ 10, mas se tiver conexão o preço sobe para R$ 25. Outra medida que a empresa oferece é o bloqueio de assentos por R$ 25, que permite ao passageiro bloquear a poltrona ao seu lado para ir com mais conforto. No entanto, se o avião estiver lotado a companhia aérea pode colocar outro passageiro no assento bloqueado e o valor pago pelo cliente é devolvido como crédito na empresa.
Tam – Já a Tam chama esse serviço de Assento Conforto. O passageiro paga mais no momento do check in se estiver interessado em ficar nas poltronas das três primeiras fileiras, ou nos assentos 11 e 12 das saídas de emergência. Para voos nacionais o custo do Assento Conforto é R$ 30. Para a América do Sul o custo é US$ 40, para a América do Norte fica por US$ 75 e para a Europa o serviço custa US$ 110. A Tam oferece ainda a opção de Classe Executiva na aeronave A320, com o acréscimento de R$ 100 no valor da passagem.
Azul – A Azul esclarece que não há diferenças nas tarifas entre os assentos de janela ou corredor, já que a configuração de suas aeronaves é com duas poltronas por fileira. Em todos os Jatos Embraer, a companhia oferece o Espaço Azul, que são as cinco primeiras fileiras de poltronas, que tem 86 cm de distância entre os assentos, por R$ 25 a mais no valor da passagem. Já para os clientes que querem dispor de mais privacidade ou conforto, podem optar por comprar o assento extra.
Avianca e Trip – Avianca e Trip informaram ao M&E que não praticam nenhuma cobrança extra de seus clientes para a escolha de assentos.
fonte: www.mercadoeeventos.com.br
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