quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Kakinoff diz que tarifas e combustível tornam setor menos competitivo

Depois de lembrar que a meta de dobrar em sete anos o volume de passageiros transportados no país chegando a 200 milhões em 2020 não será das mais fáceis, o presidente da Gol, Paulo Kakinof, lembrou que a atual estrutura de malha aeroviária é uma preocupação. "Temos questões a solucionar nesta agenda para prestação de um bom serviço". Segundo o dirigente o setor da aviação tem um diferencial de outros na economia. "Temos que ter uma maior articulação para que o Brasil possa fortalecer o setor. De 2017 a 2020 as empresas no Brasil estarão recebendo 350 aeronaves para atender ao crescimento na demanda."

Kakinof ressalta que ainda há uma defasagem na questão da infraestrutura. "Há um descompasso entre a infraestrutura e o crescimento no volume de passageiros transportados. Isso porque não fizemos o dever de casa. O trabalho daqui para frente é muito mais intenso. Temos uma deficiência competitiva em relação ao preço do querosene da aviação que chega a ser 30% mais caro que no exterior. A nossa tarifa média é de US$ 100 é das mais baixas na comparação com o mercado internacional. Temos levado essas preocupações ao Governo para chegar a um consenso".

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