terça-feira, 22 de setembro de 2009

Curso de Arqueologia pode ser transferido de São Raimundo Nonato

Os professores do curso de Arqueologia da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), Campus de São Raimundo Nonato, ameaçam transferir o curso para Petrolina, no Pernambuco. O principal motivo seria o fato da Universidade não ter conseguido espaço no Instituto Superior de Arqueologia e Paleontologia, dedicado ao desenvolvimento da ciência de ponta.

Segundo o coordenador do curso, Celito Kestering, o instituto teria um espaço para funcionar dentro da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham). No entanto, a atuação da Univasf, que poderia contribuir com pesquisas já desenvolvidas dentro da Universidade, foi limitada a ações técnicas. A pesquisa em excelência seria desenvolvida somente pela Universidade Regional do Cariri, Universidade Federal do Pernambuco e Fundação Osvaldo Cruz.

"Fica bonito, vir uma equipe fazer pesquisa aqui nas nossas barbas e não dos darem espaço. É importante esclarecer que nenhum de nós quer sair de São Raimundo Nonato, mas se não somos respeitados enquanto cientistas, vamos procurar um lugar que o faça. Lametamos profundamente que tenham fechado as portas para a Univasf", declara o professor.

Em reunião com o deputado Paes Landim, o colegiado, formado por dez professores, explicou que nenhum deles quer a transferência, embora isso possa ser necessário caso as reivindicações dos cientistas não sejam atendidas.

O curso de Arqueologia de São Raimundo Nonato tem 80 estudantes. Caso a transferência se efetive, não serão mais ofertadas vagas para o vestibular na cidade. Em quatro anos o curso estaria extinto.

Como sugestão para resolver o problema, já que considera a inclusão da Univasf no Instituto Superior de Arqueologia e Paleontologia, Kestering apontou a criação de um outro instituto, onde a Universidade do Vale do São Francisco possa desenvolver suas pesquisas.

fonte: http://www.cidadeverde.com/geral_txt.php?id=45039

Ismailon Moraes

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