
Já o governo sul-africano disse haver investido 33 bilhões de rands (U$ 4,284 bilhões) para a Copa 2010. “Esse valor inclui infraestrutura, estádios, comunicação, segurança e desenvolvimento esportivo”, assegurou um porta-voz do Tesouro Nacional da África do Sul ao jornal “Folha de S.Paulo”.
Parte da diferença diz respeito ao número de cidades-sede. Serão nove na África do Sul e 12 no Brasil. Mesmo assim, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., questiona os custos divulgados pelo governo africano. “Creio que esse valor é muito maior. Estou convencido de que é maior que isso”, disse.O ministro do Turismo, Luiz Barreto, afirma que o país fará investimentos maiores que a África do Sul para melhorar a infraestrutura das sedes da Copa. “O país optou por fazer investimentos em infraestrutura que darão maior retorno à população”, disse.
Gasto ampliado
Os gastos brasileiros devem aumentar ainda mais quando os projetos começarem a sair do papel. Em Salvador, por exemplo, o estádio Fonte Nova poderá custar até R$ 1,609 bilhão aos cofres estaduais, mas o valor inicialmente divulgado para as obras foi de R$ 591 milhões. O salto de 272% inclui juros, taxa de risco, impostos e uma reserva para garantir condições operacionais e de manutenção do estádio, já que ele será viabilizado por meio de parceria público-privada.
Além disso, o valor divulgado pelas autoridades brasileiras é provisório e deixa de fora os investimentos em segurança, tecnologia, infraestrutura esportiva e aeroportos. Este último item é o que mais preocupa a Fifa.

Mesmo em capitais menores, como Natal, o volume de recursos é considerável. Por lá serão aplicados quase R$ 5 bilhões em áreas como hotelaria, malha viária, aeroportos e saneamento.
fonte:http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/brasil/31314-copa-2014-custara-o-dobro-que-a-da-africa-do-sul.html
Ismailon Moraes
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