
São fotos, vídeos e músicas que ilustram informações em texto sobre os bens, como local de ocorrência, periodicidade e um pequeno relato sobre a manifestação. "Junto com o registro, o banco veio para dar visibilidade a esses bens e impedir que desapareçam", afirmou técnica da coordenação de registro do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan. O banco de dados também orienta como uma manifestação cultural pode entrar na lista de bens. Para tanto, elas devem estar relacionadas à identidade de indivíduos ou de comunidades, como ocorre no caso da confecção da viola de cocho, no Centro-Oeste, e no de lugares, como a Feira de Caruru, em Pernambuco, além das rodas de capoeira que já se espalharam por todo o Brasil.
Para ter manifestação cultural ser registrada pelo Iphan, as associações de moradores, secretarias de Cultura ou entidades jurídicas devem procurar o órgão ou o Ministério da Cultura. Além de colher informações sobre a atividade ou lugar, o Iphan traçará com a comunidade, para efeito do registro, um plano para manter "viva" a prática cultural. "O registro já é um meio de salvaguarda. Depois dele são feitas ações voltadas à continuidade [da manifestação]. No caso da viola de cocho, estabelecemos oficinas para transmitir o modo de fazê-las. Para o samba de roda [do Recôncavo Baiano] foi viabilizado um ponto de cultura no qual as pessoas podem ter acesso a ele", contou Luciana Luz.
fonte:http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/brasil/34667-iphan-registra-manifestacoes-culturais-como-patrimonio-imaterial-brasileiro.html
Ismailon Moraes
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