quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

MTur foca Brics para chegar a 10 milhões de turistas até 2022


Expectativa de Gastão Vieira é que grandes eventos consolidem a visita de estrangeiros ao Brasil [Crédito das fotos: Elza Fiúza/ABr]













O ministro do Turismo Gastão Vieira participou na manhã desta quinta-feira (10/01) do programa Bom Dia Ministro, quando comentou sobre os resultados do último ano e a projeção dos próximos. Ao ser perguntado sobre os planos do país para manter o Turismo internacional forte, mesmo nos períodos sem grandes eventos, ele ressaltou a mudança de foco da promoção do destino para os países da cúpula Brics - da qual fazem parte Brasil, Rússía, Índia, China e África do Sul -, com vista ao alcance da meta de dez milhões de turistas até 2022.

Gastão Vieira acredita que o país deva receber 5,8 milhões de viajantes estrangeiros em 2013, contra os 5,4 milhões registrados em 2011. Ele comentou sobre a lenta recuperação econômica dos países da Europa e Estados Unidos. 

"A Europa está em crise, não se recupera da crise, os Estados Unidos se recuperam muito lentamente. Então nós estamos buscando mercados em que as pessoas estão viajando. Estamos voltados para os Brics, Rússia, China, Índia. Estamos voltados para países que normalmente os turistas viajam e gastam bem, como Canadá. Estamos mudando um pouco o foco, sem esquecer a política anterior, também conduzida pela Embratur. Mas a nossa expectativa é que, durante esses grandes momentos esportivos que vamos viver, o Brasil consolide uma vinda de turistas estrangeiros que nos permita realmente chegar a um patamar de dez milhões de turistas, que é a nossa meta para 2022", declarou.

Foi frisado ainda o "evidente desequilíbrio" na balança com relação ao turista estrangeiro que visita o Brasil e o brasileiro que visita o exterior, e o número de turistas brasileiros e estrangeiros que visitam o Brasil, resultante, em parte, da já antiga constatação de que é muito mais caro viajar pelo Brasil do que para outros países. "Isso é uma constatação que já se fez há bastante tempo, tanto que o governo vem agindo de maneira muito firme para aumentar a competitividade, desonerando a folha de pagamento dos hotéis e resorts, das companhias aéreas, e trabalhando outros instrumentos", destacou.

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