sexta-feira, 28 de março de 2014

Pensar em fazer um intercâmbio, mas tá perdido? Então veja como economizar

Dica 1) Evite escolher a escola levando SOMENTE em consideração o preço final. Assim como aqui no Brasil, no exterior, têm escolas e escolas, universidades e universidades. Diferenças grandes de valor podem, muitas vezes, também determinar uma diferença enorme de qualidade dos professores, estrutura física e reconhecimento do seu diploma no retorno ao Brasil. Existem escolas em países como Inglaterra, Irlanda ou Austrália (que permitem que o estudante trabalhe com o visto de estudante) que possuem uma gama de escolas que estão na lista negra da imigração, ou seja, sabe-se que são apenas formas de entrar no país com o visto de estudante para poder trabalhar e estas têm pouco ou nenhum comprometimento com a real evolução do aluno no idioma. Nesse aspecto, o barato pode sair caro e escolas sem reputação podem até mesmo representar um entrave na sua entrada no país.
Dica 2) Verifique a carga horária com atenção e compare a quantidade de horas e não de aulas. Explico: Algumas escolas utilizam nomenclaturas como intensive, basic, standard para diferenciar os cursos que, por sua vez, variam muitas vezes em relação a carga horária. Acontece que 1 hora/ aula pode varias de 45 a 60 minutos (dependendo da escola) então às vezes uma carga horária de 30 aulas semanais, pode, na verdade, ser equivalente a pouco mais de 20 horas semanais.
Dica 3) Procure saber sobre quantidade de alunos por turma. Nada é por acaso. Enquanto algumas escolas vão limitar a quantidade de alunos por sala a oito ou dez alunos, outros não terão esse limite e, uma sala de aula com mais de 30 alunos pode representar menor aproveitamento das aulas.
Dica 4) Informe-se sobre mix de nacionalidades. As escolas sérias limitarão a no máximo 20% a 25% de cada nacionalidade. Isso é um fator crucial para ajudá-lo a falar menos a sua língua materna e poder efetivamente ter uma troca cultural com outras nacionalidades e evoluir no aprendizado do idioma. Algumas escolas na Oceania (Austrália e Nova Zelândia) pela proximidade com a Ásia podem ter 90% de chineses, por exemplo. Outras escolas no Canadá, por sua vez, podem ter 60% de brasileiros. Isso, com certeza, pode causar interferência na evolução de alguns destes alunos, pois será muito difícil se desvencilhar de seu idioma materno e, naturalmente, os alunos irão agrupar-se em pequenos guetos falando apenas seu idioma.
Dica 5) Certifique-se sobre qual tipo de acomodação melhor atende ao seu perfil. Casas de família normalmente possibilitarão maior contato com os nativos daquele país, porém é preciso ter mais flexibilidade para adaptar-se a regras ali estabelecidas em relação a horário das refeições e regras de convivência. Residências estudantis ou apartamentos compartilhados com outros estudantes propõem uma integração maior com outros estudantes de outras nacionalidades. Os alunos possuem mais liberdade, porém o nível do idioma destes estudantes pode variar bastante então nem sempre serão as melhores formas de praticar o idioma fora da sala de aula uma vez que a grande maioria estará na mesma situação que você, está lá para aprender ou aperfeiçoar outro idioma. Por fim, para aqueles alunos que estão dispostos a investir mais em acomodação em busca de maior privacidade e conforto (em especial, casais e executivos) podem optar por acomodações em flats ou hotéis. Lembrando que esta opção costuma custar, normalmente 60% a mais do que, por exemplo, uma casa de família no entanto, assim como as residências estudantis, costumam ficar localizadas mais próximas à escola.
Dica 6) Considere sempre a chance de você ter problema de saúde ou imprevisto que lhe impeça de viajar. Não deixe de checar isso antes de realizar o primeiro pagamento. (normalmente ao final do contrato de prestação de serviço entre a agência de intercâmbio e o estudante é possível ver as regras de cancelamento daquela escola). As multas de cancelamento para um prazo de 15 dias antes do início do curso costumam ser mais brandas do que se cancelado aos 45 minutos do segundo tempo, ou seja, na véspera da viagem. Sendo assim, se realmente não for conseguir viajar, tente cancelar o quanto antes, pois assim, as multas retidas costumam apenas envolver as taxas de matrícula. Cancelamentos em cima da hora podem representar multas maiores, como, por exemplo, o equivalente a uma semana de curso e de acomodação (além das taxas de matrícula).
Dica 7) Informe-se sobre os benefícios oferecidos para quem está indo estudar no exterior. Alguns exemplos: Pessoas de 34 anos fazendo um curso no exterior de, no mínimo, duas semanas, têm direito a uma tarifa com desconto para estudante em várias cias aéreas. Se estiver estudando no Brasil ou, fazendo um curso no exterior de no mínimo três meses, é possível tirar a sua carteira internacional do estudante e obter descontos em vários estabelecimentos no Brasil e no mundo. Além disso, se você pretende fazer mochilão na Europa, por exemplo, é possível tirar, ainda no Brasil, uma carteira internacional de albergue para ter descontos em acomodações deste tipo em todo o mundo.
Dica 8) Quando estiver pesquisando sua assistência médica internacional (obrigatória para a maioria dos países da Europa, por exemplo) não deixe de checar duas coisas: cobertura e sistema de utilização. Algumas assistências médicas internacionais possuem uma cobertura baixíssima. Não abra mão de uma cobertura de no mínimo EUR 30.000 (ou USD 50.000) e, dê preferência aos planos que não se restrinjam a uma rede específica de hospitais ou que trabalhem apenas com sistema de reembolso para internação e enfermidades. Ou seja, o ideal é que o plano tenha parceria com todos os hospitais e permita que o seu atendimento seja sem pagamento de algum valor mesmo que seja possível solicitar reembolso ao retorno no Brasil. Exceção são medicamentos prescritos pelo médico que costumam ser por sistema de reembolso, porém são normalmente bem mais baratos do que despesas com hospitais, por exemplo.
Dica 9) Como você vai se locomover do aeroporto para a sua acomodação? Se for menor de idade, recomenda-se contratar um traslado e, assim sendo, quando chegar ao seu destino final, terá uma pessoa com uma plaquinha com seu nome lhe aguardando no desembarque para lhe levar ao seu destino. Se for maior de idade, pode optar se vai ou não querer o traslado. Como é um serviço que costuma custar um pouco mais caro do que um taxi, por exemplo, se quiser economizar, pegar um taxi pode ser mais barato e, se quiser uma opção ainda mais econômica, muitos aeroportos são interligados a transportes públicos (ônibus ou metrô) onde, é possível, muito facilmente chegar ao centro ou diretamente ao seu destino final.
Dica 10) Por fim, converse com pessoas que já foram para a escola, país e tipo de acomodação que você está pesquisando. Isso pode ajudar, e muito, para que a sua decisão deixe pouca ou nenhuma margem para decepções ou escolhas erradas.
Fonte: Com informações do Intercâmbio AZ

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