sábado, 31 de maio de 2014

Compras no exterior: tire suas dúvidas e veja dicas do site Melhores Destinos para aproveitar ao máximo sua viagem!

Compras e viagens. Está ai um casamento que sempre dá certo e é difícil imaginar conhecer um novo lugar, especialmente fora do país, e não trazer algumas coisinhas!  Mesmo que o motivo da viagem não seja especificamente fazer compras, é muito difícil resistir a algumas lembranças. E não estou falando sobre memórias e fotografias, mas sim de camisetas I Love NY, miniaturas da Torre Eiffel e chocolates belgas. Isso para mostrar que mesmo o turista mais desapegado acaba trazendo de volta alguns itens a mais. Imagine então quem embarca focado em aproveitar as melhores promoções?
Para alguns viajantes, espaço é o item mais importante da mala na ida, enquanto a falta dele é o maior problema na volta. Sei bem o que é subir na bagagem, pular e fazer promessa para ela fechar. Pensando nos nossos leitores que abrem a carteira quando estão no exterior, o Melhores Destinos preparou este guia para ajudar na hora de decidir o que vale a pena comprar, a melhor maneira de pagar, como economizar e até como ter de volta um pouquinho dos muitos gastos da viagem. Prepare o bolso! Comprar no exterior é uma excelente maneira de economizar, porém é preciso ter cuidado para não ter problemas ao voltar.
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Arrumando a mala para o próximo destino? Alguns itens são quase obrigatórios na bagagem de todo viajante: roupas, guia de viagem, máquina fotográfica, passaporte e, claro, dinheiro ou qualquer variação dele. Porém, um item menos palpável, muita vezes só é lembrado na hora de fechar a mala: espaço!
É possível prever quanto levaremos de peso, mas dificilmente acertamos quanto vamos trazer de volta. E quem viaja sem um espacinho extra para as compras corre o risco de ter que adquirir, além dos souvenires, um pouco mais de espaço, ou, sendo mais clara, uma mala extra, além de arcar com eventuais taxas de excesso de bagagem.
Programando os gastos
Está com passagem marcada para Nova York, Orlando ou Miami? Ninguém acreditará se você disser que vai voltar sem algumas compras. Se o destino for a Europa, pode ser que a mala volte quase com o mesmo peso da ida, salvo alguns belos souvenires encontrados por lá. O importante, independente do destino, é ter em mente o seu objetivo na viagem e quanto você pode gastar. Não dá para esquecer que cartão crédito tem fatura, mesmo que a cobrança venha apenas no mês seguinte.
Calcule bem o quanto poderá investir nas compras, sem passar aperto na volta. Ter a noção deste valor ajuda a definir quais produtos você poderá adquirir. Talvez aquela tão sonhada bolsa tenha que ficar pra a próxima, assim como o tablet recém lançado. Com o mesmo valor você poderá comprar 20 camisetas. Mas você prefere as vinte camisetas ou a bolsa dos sonhos? Definir prioridades ajuda a organizar os gastos e você não voltará falido e decepcionado.
Claro que nem todas as compras podem ser previstas, e para estes casos um fundo de reserva é essencial! Ele dará conta daquele produto incrível, único e inexistente no Brasil. Você precisa muito comprar? É para este fim que o dinheiro está guardadinho. Nunca se sabe o tamanho de desconto que irá passar por você, então não gaste tudo no primeiro dia de viagem.
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Qual a melhor opção para pagamento: dinheiro, cartão de viagem, débito ou crédito?
A dúvida é cruel e não dá para escapar de fazer uma escolha. Qual a melhor opção de pagamento no exterior? Com o aumento do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) de 0,38% para 6,38% em quase todas as formas de pagamento, os critérios para escolha mudaram um pouco. A taxa do imposto deixou de ser o fator principal e outros pontos, como acumulo de milhas, volume de compras e segurança passaram a contar mais.
Todas as formas de pagamento oferecem riscos reais de darem errado, por isso, tenha sempre um plano B. Só para exemplificar: você poderá ter todo o seu dinheiro furtado (mesmo no cofre do hotel); seu cartão de viagem pode não funcionar em várias máquinas; o cartão de crédito talvez não tenha o limite necessário para a viagem, assim como o de débito tem um limite diário de gastos. Fora o fato de que você poderá perder qualquer um deles.
Ah! Não adianta levar várias opções de pagamento e guardar todas juntas. Já pensou perder a carteira com todos os seus cartões dentro dela? Ao menos uma opção, por segurança, deve permanecer no hotel, seja no cofre ou trancada na mala.
Conheça um pouco mais sobre as opções mais comuns usadas pelos viajantes:
Dinheiro – A principal vantagem do dinheiro em espécie é ser a única forma de pagamento que ainda tem o IOF de 0,38%. Como a cotação das moedas estrangeiras varia entre as casas de câmbio e bancos, o ideal é verificar em vários estabelecimentos antes de comprar. Pergunte sempre pelo valor da taxa de administração cobrada por alguns estabelecimentos e que alteram o valor final da moeda. Não deixe para comprar a moeda na última hora. Muitas vezes os bancos não têm o montante desejado, ou dispõem apenas de notas com valor alto, o que dificulta a vida do turista.
O dinheiro em espécie apresenta uma desvantagem enorme em relação aos cartões: não é nada seguro andar com um bolo de notas por aí. Se você for furtado, infelizmente, não poderá fazer nada além de ir a uma delegacia. Não há como bloquear o dinheiro e receber outro em 48 horas.
Caso opte por esta forma de pagamento, lembre-se que a Receita Federal limita a 10 mil reais o valor em espécie que pode deixar o país sem ser declarado. Regras semelhantes se aplicam a outros países em relação à entrada de valores, por isso, se estiver com um grande montante de dinheiro, informe-se sobre o destino a ser visitado.
Cartão de crédito – Com o aumento do IOF nos cartões de débito e viagem, de 0,38% para 6,38%, o cartão de crédito voltou a disputar a preferência dos brasileiros na hora de viajar. Antes nada vantajoso, ele está na moda graças aos programas de milhagens. Entre gastar em um cartão que não traz nenhum benefício, ou outro que pode render a passagem da próxima viagem, é melhor escolher o segundo. E viva as milhas!
Outra grande vantagem do cartão de crédito é a segurança em relação a furtos e extravios. Você poderá bloquear o cartão e, mesmo que ele tenha sido usado indevidamente, a operadora irá estornar as compras. Além disso, dependendo do seu cartão, você receberá outro rapidamente, ainda durante a viagem.
A principal desvantagem é a imprevisível cotação do dólar, já que a conversão para real considera o dia do pagamento da fatura e não o dia da compra. É questão de sorte ou azar. Além disso, não há um padrão no tipo de cotação usada pelos cartões. Entre comercial e turismo vale tudo. Para quem pretende gastar muito, o cartão de crédito pode ser um problema, afinal o limite de gastos não será aumentado só porque você está no exterior. E, dependendo da sua gastança, este limite pode não ser o suficiente. Alguns cartões de crédito – não todos – permitem saque em dinheiro no exterior, respeitando os limites do cliente.
Cartão de viagem pré-pago – De mocinho a bandido, o cartão de viagem que antes tinha IOF de 0,38% agora segue a regra do cartão de crédito e tem o imposto em 6,38%. Porém ele ainda mantém uma importante vantagem: poder levar para a viagem quantos dólares você quiser! Ele não tem limite, como o cartão de crédito, e é bem mais seguro que o dinheiro em espécie. Além disso, se o dinheiro depositado no cartão acabar, você poderá recarregar pela internet ou telefone.
Esse cartão permite saques no exterior e bloqueio no caso de furto ou perda. Um detalhe é importante: ele não oferece um seguro, como no cartão de crédito, que estorna as compras feitas em caso de furto. Você deverá cancelar o cartão logo que perceba o sumiço dele, já que muitas máquinas não exigem senha para compras.
Entre as desvantagens está o fato de que você precisa carregar o dinheiro da viagem no cartão antes de usá-lo, sujeito ao câmbio da empresa emissora, enquanto no cartão de crédito você paga no mês seguinte ou pode parcelar. Além disso este cartão não oferece recompensas por gastos, como programas de milhagem e dependendo da opção pode haver tarifas.
Em compensação, a cotação do dólar será a do dia da recarga, e não haverá surpresas na volta da viagem, o que permite maior controle dos gastos e evita surpresas desagradáveis. Consulte a operadora do cartão sobre a existência, ou não, de taxa extra de administração para cada recarga e quanto tempo o dinheiro pode ficar parado no cartão sem custos.
Outro ponto negativo é o constante não reconhecimento dos cartões no exterior. É bem mais frequente do que as operadoras contam, especialmente quando o cartão não tem chip. E se todo o seu dinheiro estiver lá, vai ser bem complicado!
Cartão de débito – Se o seu cartão de débito está habilitado para uso no exterior, você poderá fazer compras com ele normalmente, porém o IOF, assim como dos outros cartões, também é de 6,38%. Esta opção é muito semelhante ao cartão de viagem, mas apresenta uma grande desvantagem: existe um limite para compras no mesmo dia e para saques em dinheiro que variam de acordo com cada banco. Isto pode ser um grande problema, especialmente para quem desejar adquirir um bem de valor alto.
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Comprando antes de viajar
Compras online são um grande facilitador na vida do turista. Se você quer passar todos os dias curtindo o destino, mas não abre mão das compras, que tal aproveitar e adquirir todos os produtos, ou pelo menos alguns deles, ainda no Brasil? Nessa hora os sites de grandes empresas como ebay e Amazon são grandes aliados. O prazo de entrega costuma ser bem mais eficiente do que no Brasil e o risco é baixo de não receber a mercadoria. Muitas lojas de roupas, calçados e eletrônicos também oferecem o serviço de entrega. Como alguns cupons de desconto são permitidos apenas para compras online, você ainda sairá no lucro!
Verifique com o hotel se ele permite o recebimento de encomendas, alguns cobram uma taxa para guardar as caixas. Caso não seja possível, você poderá usar um dos serviços de caixa postal disponíveis no exterior. Basta calcular o tempo de entrega para o mesmo período que estiver na viagem. Se o produto não chegar a tempo, oriente o hotel a devolver o pacote, assim você não ficará no prejuízo. É um processo que depende da honestidade de muitas pessoas e da confiança no serviço de entrega. Mas, acredite, funciona e te deixará livre para aproveitar a cidade. Quando chegar, basta recolher as caixas na recepção, fazer as malas e ser feliz!
Arrumando as malas
Está quase na hora de embarcar! Já tem ideia do que pretende comprar no exterior? Arrume as malas tentando prever quanto espaço será necessário para todos os bens a serem adquiridos no caminho. Se estiver na dúvida, que tal levar uma sacola de viagem dobrada e vazia? É uma precaução que não ocupa espaço, ajudará a não passar aperto na hora de fechar a mala e evitará que você compre mais uma bagagem no exterior.
Para os turistas que estão focados nas compras, e viajam com uma mala vazia para voltar com duas cheias, vale um alerta importante: chegar a um país estrangeiro para passar dez dias, com uma mala vazia, é passível de desconfiança. O MD recebeu vários relatos de passageiros que foram barrados no raio-x da imigração americana simplesmente por não terem quase nada na mala. O susto é grande e muitas vezes desnecessário. Ninguém relatou que foi deportado, porém todos prestaram esclarecimentos à imigração.
Não esqueça que o avião não é um caminhão de mudança e há limites para as bagagens. Em voos internacionais com franquia de peças, o passageiro da classe econômica poderá levar até duas malas com 32 kg cada. Já nos voos com franquia por peso, será permitido o transporte de volumes com até 20 kg, no somatório total. Além das bagagens despachadas, é permitido levar uma mala de mão, com até 5 kg. Para saber mais detalhes, acesse o nosso post sobre bagagens. Lá você encontrará todas as regras em detalhes.
Free Shop no embarque
A tentação começa ainda em solo brasileiro. O free shop é um convite a pequenas comprinhas. Porém, vale lembrar, a área do free shop no embarque é considerada internacional, ou seja, qualquer compra efetuada neste momento entrará na cota de US$ 500 permitida para compras no exterior. Segure e carteira para aproveitar as pechinchas lá fora. A cota extra do free shop, no valor de US$ 500, vale apenas para o momento do desembarque, quando você retornar ao Brasil. Aproveite para fazer pesquisas de preço, assim você saberá quanto custa o produto que pretende adquirir na volta.
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É hora de ir às compras!
A metodologia varia. Muitos turistas preferem comprar apenas o que encontram durante os passeios, outros vão direto aos pontos de venda, como shoppings, outlets e lojas de departamento. Seja qual for o seu espírito comprador, o importante é tomar alguns cuidados que podem facilitar a sua vida na hora de gastas dinheiro. O Melhores Destinos separou algumas dicas que podem ajudar neste processo de compras:
1- Organize-se! Não dá para sair comprando o mundo sem saber como pagar ou fazer caber na mala. É preciso estar consciente para não comprar em excesso (afinal, temos a Receita Federal);
2- Priorize locais de compra que ofereçam várias opções de lojas. É uma boa maneira de economizar tempo, paciência e sola de sapato, além de você poder aproveitar mais a viagem;
3- Pretende realmente comprar o mundo? Leve uma mala para carregar as compras! Não é preciso ter vergonha, você não será o único a transportar sacolas sobre rodas;
4- Experimente tudo o que comprar, talvez não haja oportunidade de retornar à loja e fazer uma troca (e ninguém merece perder tempo de viagem fazendo isso). Teste os eletrônicos e veja atentamente se não há defeitos nas roupas e calçados. A dica vale para todos os produtos!
5- Antes de ir para as compras, procure cupons e livros de desconto. Eles são realmente eficientes, especialmente nos EUA. Ah! Não basta imprimir, é preciso lembrar-se de usá-los!
6- Em alguns países os impostos não estão inclusos no valor do produto e você só saberá o preço final na hora de fechar a compra. Aquele vestido de US$ 300 pode sair um pouquinho mais caro do que você imaginou. Calcule sempre o valor do imposto antes de ir para o caixa;
7- Tenha mais de uma forma de pagamento. É comum que cartões de crédito não funcionem ou sejam considerados inválidos.
8- Peça a nota fiscal. Ela é fundamental para efetuar trocas e provar o valor do produto na alfândega;
9- Verifique todas as exigências da Receita Federal em relação às bagagens, assim você estará preparado quando chegar ao Brasil. Para saber as regras em detalhe, veja o nossopost sobre regras alfândegárias;
10- Não esqueça que as compras precisarão voltar para o Brasil dentro de malas e que elas têm limites estabelecidos. Cuidado com o excesso de bagagem; o custo pode ser alto. Veja mais detalhes no nosso post sobre bagagens;
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Corra atrás do Tax Free! E prepare-se para correr muito!
Compras feitas e malas arrumadas! É o triste momento de encerrar as férias e voltar ao Brasil, mas não sem antes pegar de volta um pouquinho do que foi gasto. E como é possível? Para muita gente o tax free só existe no nome, mas ele é real. Trata-se do reembolso para não cidadão do imposto genericamente chamado de VAT (Value added tax). Para exemplificar, no Brasil ele equivale ao IPI, ICMS e ISS.
Na maioria dos países ele representa apenas um único imposto sobre mercadorias e serviços, que varia em nome e valor. Na Argentina, o nome é IVA (Impuesto al valor agregado) e o imposto é de 21%, já em Cingapura é chamado de GST (Goods and Services Tax) e tem valor de 7%. A União Europeia é o local onde a prática do tax free é mais difundida e simples, ainda assim as regras variam muito entre os países. Já nos EUA é praticamente inexistente a prática do tax free, sendo permitida apenas nos estados de Oregon e Louisiana.
É difícil entender como funciona. Mais complicado ainda é pegar de volta o valor a que o viajante tem direito. Os critérios para selecionar quais produtos oferecem o tax free diferem entre os países participantes. As regras são confusas e também variam muito. É preciso pesquisar um bocado para entender como funciona no país pelo qual você está viajando. Várias empresas, como a Global Blue e a Premier Tax Free, processam o trâmite de devolução do imposto.
Na prática, funciona da seguinte maneira: ao adquirir um produto, em uma das lojas participantes, o turista tem o direito de receber de volta parte do valor pago em impostos. Para isso, no ato da compra, é preciso apresentar o passaporte e pedir o formulário do tax free. Muitos estabelecimentos têm o selo de identificação na vitrine, o que facilita a vida do consumidor. Nem toda compra dá direito ao tax free. Algumas lojas têm um limite mínimo de gastos para que o processo seja válido, assim como uma seleção de produtos. Este critério não é claro e varia muito. Pergunte sempre!
Quando terminar as compras, junte todos os formulários preenchidos para efetuar a restituição do imposto. Algumas operadoras oferecem a opção de restituição em guichês localizados em shoppings e centros comerciais, por isso é preciso pesquisar os pontos de troca da empresa que você tem formulários. A maneira mais comum de realizar o processo são os balcões nos aeroportos. Procure o guichê da empresa que processou o pedido. Este procedimento deve ser feito antes de despachar as malas, já que muitas vezes será necessário apresentar os produtos referentes às notas fiscais elegíveis para o processo. Após a conferência, e o recebimento do carimbo de aprovação, será solicitado ao viajante fornecer os dados do cartão de crédito para devolução do imposto ou, a melhor opção, você poderá retirar o valor em dinheiro em uma casa de câmbio indicada, no próprio aeroporto. Chegar cedo é fundamental para ter sucesso nesta operação! Assim você não corre o risco de perder o voo.
A restituição do VAT é um processo, na maioria das vezes, chato, complicado e nada padronizado. Cada lugar funciona de um jeito. Mas quem consegue levar até o final tem um excelente motivo para comemorar: dinheiro no bolso!
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Free shop no embarque do exterior
Não comprou o suficiente ou esqueceu alguns presentinhos de última hora? Aproveite o free shop antes de embarcar. Quase sempre eles têm mais variedade que o brasileiro. Porém, como nem tudo são flores, a mesma regra do free shop no embarque do Brasil vale para o embarque no exterior: qualquer produto adquirido no free shop do exterior entrará na cota de US$ 500 permitida para compras internacionais. A cota extra de US$ 500 é apenas para o free shop de desembarque no Brasil. Mas nós já estamos quase lá!
Free Shop de desembarque no Brasil
Agora sim! Está liberado! Você tem mais US$ 500 para gastar além do limite, também de US$ 500, para compras no exterior. Este é o único free shop que permite o uso da cota extra. No free shop do Brasil, na área de desembarque, você poderá optar por pagar em real, e não ser vítima do IOF de 6,38%, ou pagar em dólar e euro. Aproveite para levar o perfume que esqueceu e alguns chocolatinhos.
A passagem pela alfândega
Sem dúvida, este é um dos piores momentos para os turistas que retornam do exterior. É difícil prever o que vai acontecer quando passamos pela alfândega, por isso é sempre bom agir dentro da lei para evitar problemas. A regra básica é: cada brasileiro tem o direito de trazer bens adquiridos no exterior, no valor de até US$ 500, sem pagar impostos. O que passar desta cota deve ser declarado à Receita Federal, que fará o cálculo de imposto – de 50% – sobre o valor que exceder os US$ 500.
É importante conhecer bem as regras de bagagem, até mesmo para poder argumentar com o fiscal, caso você seja o escolhido da vez. Saber o que é ou não bem de uso pessoal, quantos produtos de cada são permitidos, quais eletrônicos entram ou não na cota é fundamental na hora da aduana. Ninguém está livre de ser barrado, mesmo os que seguem para a fila de “nada a declarar”. O importante é agir corretamente, assim você não corre o risco de ter que pagar, além dos 50% de imposto, mais 50% de multa pela mentira.
Para ficar por dentro de todos os detalhes das regras da Receita Federal, o Melhores Destinos preparou um post sobre regras alfandegárias que vai te ajudar, e muito, na hora de voltar ao Brasil com a mala cheia.
Como toda viagem precisa de um pouco emoção, siga a fila escolhida e torça para que tudo dê certo! Assim você poderá aproveitar as comprinhas que fez no exterior sem nenhum problema. Veja mais no nosso post sobre regras alfândegárias
Onde é melhor comprar?
Estados Unidos, França, Londres, Tailândia, Japão, China… Afinal? Qual o melhor destino de compras no mundo? A resposta mais sensata é: depende! Mas vamos ser honestos, dificilmente os EUA serão desbancados da liderança nos quesitos preço/qualidade, variedade e facilidade de compra. O valor das passagens não é exorbitante, a comunicação é extremamente fácil, os preços são verdadeiramente mais baratos e lá você encontrará quase tudo o que procura, salvo produtos muito típicos de outros países (e olha que se procurar é capaz de você encontrar). Para ter uma ideia da diferença de valores, escolhemos alguns produtos que refletem bem a disparidade de preços, especialmente em relação ao Brasil.
Ipad Air – 16 GB
Brasil – 1749,00 reais
EUA – 499,00 dólares
França – 489 euros
Câmera Canon Rebel EOS T3I com lente 18-55 mm
Brasil – 2999,00 reais
EUA – 549,00 dólares
França – 607,00 euros
Máscara para cílios Zoom Waterfast Lash da MAC
Brasil – 69,00 reais
EUA – 16,00 dólares
França – 20,00 euros
Tênis Nike Flyknit Max
Brasil – 1000,00
EUA – 225,00 dólares
França – 249,00 euros
Perfume J’adore 100 ml
Brasil – 444,00 reais
EUA – 115,00 dólares
França – 112,00 euros
Os EUA têm uma quantidade absurda de shoppings, outlets e lojas de departamento que são capazes de deixar maluco até mesmo o mais pão duro dos turistas. Além dos clássicos recintos de consumo, cidades como Nova York oferecem experiências de compra que vão muito além da Victoria’s Secret e Nike. Você terá a chance de ver lojas exclusivas e produtos que nem chegam ao Brasil. É neste quesito que fazer compras no exterior é realmente válido.
Até que ponto viajar para comprar meias (como eu mesma já fiz tantas vezes) é interessante? Pode ser econômico, claro! Mas o viajante está perdendo a chance de adquirir bens únicos, apenas compráveis naquela vila que ele visitou no interior da Itália. As cidades europeias são excelentes para comprar peças bem diferentes do habitual desfile americano, mesmo que o preço não seja dos mais convidativos. O mesmo vale para países da África e Ásia, culturalmente tão ricos e que oferecem uma variedade inacreditável de produtos absolutamente regionais. Como resistir ao Grand Bazar na Turquia e ao mercado de tecidos em Jakarta? Assim como estes, outros incontáveis exemplos de bons lugares para comprar estão espalhados pelo mundo, e eles passam longe das características de um shopping.
Na Ásia, diferente da Europa, os preços são mais semelhantes aos dos EUA. Passado o trauma de pagar uma pequena fortuna na passagem, você poderá usufruir de um câmbio extremamente favorável e preços que cabem no bolso. Destinos como Tailândia e Indonésia vendem equipamentos fotográficos e produtos eletrônicos com preços comparáveis aos dos EUA. Esta é a prova de que sacolas podem ficar cheias em qualquer lugar do mundo!

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