sexta-feira, 12 de março de 2010

Produtos do Piauí fazem sucesso em feira realizada em Florianópolis

Sabonetes líquidos e banhos especiais à base de buriti, cerâmicas do Poti Velho e da Serra da Capivara, a cajuína que sempre surpreende, artesanato em palha, cerâmica e madeira, peças decorativas de alumínio e as melhores cachaças produzidas no Piauí estão em exposição desde terça-feira até domingo no Centro de Convenções em Florianópolis.

Os produtos fazem parte da II Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional, que reúne 180 empresas, entidades e empreendedores individuais de todos os Estados brasileiros, divididos em Mesorregiões, que são imensos espaços geográficos com características similares.

No caso do Piauí, Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) Grande Teresina (inclui 14 municípios mais a cidade maranhense de Timon), a Mesorregião da Chapada das Mangabeiras, que se estende também ao Maranhão e ao Tocantins e a Mesorregião da Chapada do Araripe, que inclui a microrregião de Picos.

A mostra é um mosaico de Brasil. Há desde vinhos , frutas e artesanato do Rio Grande do Sul até produtos do extrativismo amazônico, passando pelos produtos do semiárido, onde frutas como o umbu estão sendo industrializadas por agricultores familiares.

São esperadas 20 mil pessoas na feira - parte deles comerciantes que adquirem os produtos de projetos e iniciativas apoiados técnica e financeiramente pelo Ministério da Integração Nacional.

O Piauí, como parte desse imenso mosaico, se apresenta na mostra com produtores de cachaça reunidos em uma associação que busca ampliar as vendas para outros Estados. Do mesmo modo , produtores de cajuína, de castanha de caju, de doces e mel querem colocar a bebida em gôndolas de lojas de produtos diferenciados e em supermercados.

Há pelo menos 100 pessoas do Piauí, representando as três regiões nas quais o Estado se inclui.

Agricultores familiares de Currais, cidade que fica a mais de 600 quilômetros de Teresina, levaram o buriti para a feira. Expuseram sabonetes à base da polpa do fruto da palmeira. Há ainda pós para banhos e artesanato.

Além da mostra, os representantes as três regiões onde o Piauí se insere, participam de rodadas de negócios, que são mais que uma vitrine para seus produtos. Nessas negociações eles ampliam a capacidade de fornecer tudo o que fazem, além de apreender sugestões para melhorar.

fonte:http://www.acessepiaui.com.br/brasilia/produtos-do-piau-fazem-sucesso-em-feira-realizada-em-florian-polis/5942.html

Ismailon Moraes

Um comentário:

  1. DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...



    "As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
    têm direito inalienável à Verdade, Memória,
    História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado



    O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA


    No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato "JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.



    O CRIME DE LESA HUMANIDADE


    O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.


    A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS


    Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos



    A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO


    A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.



    AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5


    A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;



    A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA


    A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.


    QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA


    A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes do "GEOPARK ARARIPE" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?



    A COMISSÃO DA VERDADE


    A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue a notícia em seu blog/site, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.


    Paz e Solidariedade,



    Dr. Otoniel Ajala Dourado
    OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
    Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
    Membro da CDAA da OAB/CE
    www.sosdireitoshumanos.org.br
    sosdireitoshumanos@ig.com.br

    ResponderExcluir