
Apesar das dificuldades dos empreendimentos terrestres, Régis afirmou que hoje a situação está menos desfavorável do que o que houve até 2007. "Eles (cruzeiros marítimos) destruírem a gente há alguns anos, mas os navios acabaram se popularizando tanto, que eles deixaram de ser atrativos para as classes A e B", revela. Ele explicou que os resorts trabalham mais os públicos com maiores rendas, enquanto alguns cruzeiros passaram a receber uma classe C ao optar por destinos como Porto Seguro, Salvador e Fortaleza.
Mesmo assim, Régis acha importante que continue uma disputa para que a legislação dê igualdade a essas atividades turísticas, já que os cruzeiros internacionais que chegam ao Brasil empregam trabalhadores temporariamente, enquanto um resort sobrevive o ano todo, contratando brasileiros, e enfrenta as altas e baixas estações. "Hoje, estamos alinhados com a ABIH e o Fohb", contou.
Ele ainda contou que existe hoje um momento forte para a construção de um porto na capital catarinense, enquanto cidades como Búzios e Ilhabela, que recebem os cruzeiristas, têm feito um movimento contrário para retirar o já existente. "Poucos foram os que se alinharam a esse movimento no passado e recebemos pouco apoio dos agentes", falou. Esse foi o caso de mídias segmentadas também como o "Panrotas" e o "Brasilturis", que defenderam os cruzeiros na ocasião.
Apesar do momento favorável para a hotelaria, segundo Régis, há sempre o perigo de acontecer novamento o que houve no passado. Hoje, a disputa dos resorts, no entanto, com o fortalecimento da moeda nacional é com os destinos estrangeiros, que se tornaram mais atrativos.
fonte:http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/hotelaria/35020-resorts-cruzeiros.html
Ismailon Moraes
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