
"Entre os anos de 2002 e 2005 muitas destas cidades sofreram com os efeitos da super oferta, fazendo com que as taxas de ocupação caíssem, gerando uma guerra de tarifas, queda das receitas e conseqüentes prejuízos operacionais. A partir deste ano, os mercados têm começado a se recuperar, com aumento das diárias médias e de taxas de ocupação", explicou Canteras ao falar sobre a importância deste tipo de levantamento para o setor hoteleiro.
O trabalho, que tem como ano base 2009, apresenta uma projeção da perspectiva de ocupação nas cidades-sede, a partir de uma análise que leva em consideração o aumento do PIB, tanto local quanto nacional, e o crescimento da demanda hoteleira. "O país está crescendo a um bom ritmo e de maneira sustentável, o que para o setor de hotelaria não poderia ser melhor". Além disso, as projeções são divididas entre os segmentos: Econômico, Midscale e Upscale.
De acordo com o estudo, o mercado carioca, que deve fechar o ano com taxa de ocupação média de 76%, terá em 2015 mais 2.430 unidades habitacionais (UHs), totalizando 21.843 UHs, com uma demanda de 18.612, fazendo com que a taxa de ocupação atinja 85%. Já São Paulo, uma das cidades que mais sofreu com a super oferta, não terá nenhum novo empreendimento hoteleiro até 2015, mantendo-se com 39.582 UHs, porém devido ao aumento da demanda a cidade deve atingir uma taxa de ocupação média de 84%. Em 2009, o valor foi 62%.
Apesar do panorama favorável para a maioria das cidades, Manaus e Belo Horizonte são as que correm mais risco de sofrer com o crescimento excessivo do setor. Em Manaus, por exemplo, o segmento Midscale terá queda de taxa de ocupação de 61% para 45% em 2015, devido ao aumento de UHs, que vão passar de 682 para 1.485. Belo Horizonte também pode sofrer o mesmo efeito devido aos incentivos fiscais concedidos aos novos empreendimentos hoteleiros construídos na capital mineira, que têm impulsionado o setor.
fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrResolucao=1280&pStrLink=3,28,0,65683&IndSeguro=0
Ismailon Moraes
Nenhum comentário:
Postar um comentário