
No setor imobiliário/hoteleiro, Fraga ressaltou que um dos pontos mais importantes é a taxa de juros real na economia, que hoje supera os 6%. Ele acredita que não é interessante para a economia que o crédito continue subindo em um ritmo acelerado, mas defende a busca de um equilíbrio entre taxa de juros, investimentos e oferta de crédito.
"Não acho que devemos continuar com o pé na tábua, mas também não defendo um pé no freio", disse. "Acredito que haverá um efeito enorme no setor se a taxa real de juros chegar a 3%. O impacto no setor imobiliário será inacreditável", complementou.
Questionado por Rui Manuel Oliveira, vice-presidente do Sol Meliá no Brasil, sobre os motivos do país não obter um grande crescimento no setor de turismo e por que o investimento no setor ainda é baixo, o ex-presidente do Banco Central ressaltou que ainda falta foco para esta área, sendo necessário colocá-la como estratégica do ponto de vista da geração de emprego e renda no país. "Os problemas começam na infraestrutura. Muitas vezes as pessoas pensam em soluções mágicas, como controlar a taxa de câmbio para atrair mais turistas, mas na minha opinião, isso não resolve", afirmou.
Para Fraga, o país deveria explorar de uma forma mais adequada o fato de ter um grande território verde, facilitando e estimulando o ecoturismo. "Deveríamos explorar mais a nossa vocação verde, acredito que isso traria muitos turistas para o país", finalizou.
fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrResolucao=1280&pStrLink=3,27,0,65613&IndSeguro=0
Ismailon Moraes
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