sexta-feira, 28 de março de 2014

Embratur quer aproximar Turismo e Esporte

Vicente Neto, presidente da Embratur
A Embratur quer aproveitar ao máximo a exposição do Brasil gerada pelos megaeventos esportivos que o país será sede, entre eles a Copa do Mundo Fifa, que acontece neste ano e os Jogos Olímpicos de 2016. No entanto, há ainda o Universíades que será em 2019 será em Brasília e se configura como o terceiro maior evento esportivo do mundo, com 10 mil atletas do mundo todo.

O presidente da Embratur, Vicente Neto, ressaltou que a integração Turismo e Esporte já começou com o Goal To Brasil, mas vai seguir pelos próximos anos. “Sabemos da importância de ter eventos mundiais como plataforma de desenvolvimento do Turismo. Esses eventos contribuem são verdadeiras plataformas para o desenvolvimento econômico, social e de infraestrutura”, afirmou.

No cargo há menos de um mês, Vicente Neto ressaltou que entre as metas está a ampliação das ações planejadas pelo seu antecessor, Flávio Dino, além da inclusão do esporte como fator de promoção. Outra iniciativa citada por ele é a diversificação dos mercados. A Embratur já realiza estudos para aumentar investimentos em países que hoje não estão entre os principais emissores de turistas para o Brasil.

“Temos hoje entre 14 e 17 mercados prioritários, que varia conforme a disponibilidade de orçamento da Embratur, mas vamos experimentar, através de pesquisas de campo, com jornalistas especializados e público final, a possibilidade de investimento em mercados que não estão no nosso horizonte”, revelou. “São países onde verificamos que há potencial e uma grande movimentação. Acabamos de fazer um evento na Rússia e participamos de outro no Japão. A partir da Copa do Mundo teremos uma nova rodada de pesquisas para identificar um pouco dos sentimentos de países que virão para cá com delegações importantes. Faremos isso em parceria com alguns estados”, complementou.

A questão dos preços continuará presente na sua gestão. De acordo com ele, este ainda é um grande obstáculo para a promoção do Brasil no exterior. Embora reconheça que este é um assunto que abrange diversos fatores, Neto acredita que uma sensibilização dos empresários é essencial para que o país seja mais competitivo. “O governo recebeu pauta para a desoneração do setor e parte dela já foi atendida. Estamos agora discutindo outros temas. No caso das companhias aéreas ainda não foi possível ainda tratar da questão do combustível, que dificulta bastante a queda dos preços. Mas a discussão provocou  sensibilização de Avianca e Azul que colocaram um teto de tarifas durante a Copa do Mundo. Não é a mão do Estado, mas sim a busca de um diálogo”, ressaltou.

BNTM – Vicente Neto elogiou a iniciativa da CTI Nordeste em promover os destinos da região de forma integrada e reiterou o apoio do órgão à ação. “Assim o segmento Sol e Praia pode ser melhor aproveitado, pois o roteiro integrado garante aumento da permanência dos turistas”, finalizou.

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