sábado, 26 de dezembro de 2009

Estados ficam sem recursos da verba descentralizada da Embratur para promoção


Com a decisão do Congresso Nacional de não incluir na pauta, durante a última sessão do ano, realizada dia (22/12) o pedido de solicitação de verba suplementar da Embratur, no valor de R$ 40 milhões, parte do programa de promoção internacional e a verba descentralizada dos estados ficam inviabilizados. Como o Poder Legislativo entrou em recesso o pedido não tem mais chance de ser votado.

Ao ser comunicada da decisão a presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), Nilde Brun, se mostrou surpresa e preocupada com a decisão. "Eu não acredito que isso seja verdade. É lamentável, ainda mais porque muitos estados dependiam diretamente destes recursos para produção de folheteria e ações de promoção no exterior no início do próximo ano". A dirigente manifestou sua esperança de que a Embratur e o Ministério do Turismo
encontrem uma outra alternativa para obtenção dos recursos.

Quem também contava como certa a aprovação da verba suplementar era a presidente da Embratur, Jeanine Pires. Na semana passada, durante o lançamento do Plano Aquarela 2010/2020, no Rio de Janeiro, ela manifestou sua expectativa da aprovação do pedido. "Sempre conseguimos aprovar este pedido de suplementação e este ano o valor chegou a ser reduzido em função da queda na arrecadação de impostos", explicou.

A decisão do Congresso de excluir da pauta de votação o pedido da Embratur trouxe surpresa e decepção junto ao setor, uma vez que 26 pedidos de crédito suplementar foram votados na noite de ontem e aprovados, totalizando a liberação de recursos na ordem R$ 10,2 bilhões, ainda relativos ao Orçamento de 2009.

Com esta decisão, o Congresso segue na contramão do programa de promoção e comercialização do Brasil no exterior, prejudicando boa parte do planejamento de divulgação por parte dos estados. Ao contrário de outros setores da economia, a indústria do Turismo, que representa o quinto item na pauta de exportações da Balança de Pagamentos, uma vez mais é, por vontade política e falta de uma
articulação política maior dos responsáveis, colocada em segundo plano, prejudicando assim o planejamento com vistas à Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016.

fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrResolucao=1280&pStrLink=3,29,0,52816&IndSeguro=0

Ismailon Moraes

Nenhum comentário:

Postar um comentário