
Piscinas naturais
Mais a oeste, está a Praia de Macapá. Na maré alta, o mar teima em passar por cima da areia amarelinha e fofa, formando piscinas naturais, quando se recolhe na maré seca. O sol trata de esquentar a água para os visitantes.
E o turista, uma vez lá dentro, passa o dia a olhar o céu, a boiar sem hora para terminar, enquanto ensaia uma ida aos quiosques para pedir caranguejo, camarão, peixe fresco grelhado ou caldeiradas fumegantes com pimentas, pimentões e frutos-do-mar em panelas de ferro. Sempre a oeste, há ainda mais: Luís Correia, antiga Amarração. Na verdade, um conjunto de balneários, como as Praias de Atalaia e de Coqueiros, com longas faixas de areia dura e mar com ondas e ventos, bares e prédios de veranistas que chegam da capital, Teresina, e da vizinha Parnaíba. Coqueiros é um convite em todo pôr do sol. A etapa brasileira do mundial de kitesurfe é disputada nessa praia piauense.
Luís Correia possui ainda um interessante artesanato de trançado de taboa, a planta que cresce nos alagados. Lá também há lagoas como a do Sobradinho, para se boiar em água doce entre as carnaúbas – a árvore da vida, aquela que tudo dá a seu povo: cera para velas, fibra para o lindo artesanato local, palha para os telhados e madeira para as casas e as embarcações.
SIGA EM BUSCA DO CALOR
Surfe em Pipa: Descoberta por mochileiros e surfistas, a antiga vila de pescadores transformou-se num local tão badalado que recebeu o apelido de Garopaba do Nordeste, em alusão à praia catarinense famosa por reunir muitas pranchas. A 85 km de Natal, a Praia da Pipa tem ondas curtas e rápidas, que quebram com o vento na Praia do Amor (antiga praia dos Afogados) e na Praia do Golfinhos.
Windsurfe em Jeri: Com ventos perfeitos para a prática de esportes no mar, a cearense Jericoacoara recebe muitos windsurfistas. Com suas velas coloridas, eles se dirigem à Praia da Malhada, no canto direito da vila. Já a Praia do Preá, no trecho que vai da Duna do Pôr do Sol até o Clube dos Ventos, é point dos kitesurfistas.
Caminhada nos Lençóis: É preciso ter preparo e espírito aventureiro. Caminhar por esse cenário maranhense é muito cansativo, mas é bem bonito. Especialmente nesta época, com as lagoas cheias pelas chuvas. A trilha entre Santo Amaro do Maranhão e Atins leva três dias e só deve ser feita com guia experiente – procure uma agência especializada, pois é muito fácil se perder pelas dunas.
fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,para-viver-de-brisa-no-piaui,558094,0.htm
Ismailon Moraes
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